Plantas aquáticas: conheça 15 espécies para ter em casa

GENESIS ECOSSISTEMAS


Atualizado em 11.04.24

As plantas aquáticas são cada vez mais utilizadas em decorações de casas para dar mais beleza aos ambientes. Conhecidas como hidrófitas, vivem em locais bastante úmidos ou aquáticos contando com espécies submersas e flutuantes. O tamanho e presença de flores podem ser bem diferentes. Por isso, é bom saber detalhes sobre elas para escolher qual cultivar.

Plantas aquáticas para vaso

Dentre as diversas plantas aquáticas existem aquelas que podem ser cultivadas em vaso. Elas são ótimas para quem não tem muito espaço em casa, mas deseja ter uma planta aquática. Veja 5 espécies e como cuidar de cada uma delas:

1. Sombrinha chinesa

A sombrinha-chinesa (Cyperus alternifolius) recebeu esse nome devido ao formato e posição de suas folhas. Originária de Madagascar, essa planta aquática cresce rapidamente e é bastante utilizada em projetos de paisagismos.

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  • Principais características: ela possui hastes eretas e folhas verdes que juntas formam uma roseta. Ela ainda pode apresentar flores verdes amareladas bem pequenas no centro de sua roseta.
  • Tamanho: de 0,5 a 1,20 metros de altura.
  • Exposição ao sol: sol pleno ou meia-sombra. Entretanto, se o sol pleno for muito intenso as folhas podem queimar e danificar a saúde e aparência da planta.
  • Rega: tem que ser frequente, já que o solo precisa estar sempre úmido.
  • Tipo de solo: deve ser úmido e rico em matéria orgânica.
  • Adubação: pode ser feita com adubo orgânico (animal) ou com NPK 10-10-10 granulado dissolvido em água.

Apesar de ser de Madagascar, hoje a sombrinha-chinesa já conquistou diversos territórios no mundo. Ela gosta de clima equatorial, tropical, subtropical e oceânico e, por isso, cresce bem no Brasil. Confira exemplos de como cultivar sombrinhas-chinesas em vasos:

Viu como a sombrinha-chinesa é imponente? Por isso, ela traz bastante elegância para os ambientes. Além disso, o ciclo de vida dessa planta aquática é perene, ou seja, ele é longo e você pode aproveitá-la por um bom tempo!

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2. Ninfeia

A ninfeia (Nymphaea) dá lindas flores e oferece várias opções para quem deseja cultivá-la em casa, já que existem diversas espécies da planta. O mais indicado é cultivá-la em vasos. Depois, colocá-la em uma bacia ou lagos artificiais, pois em vasos o cultivo é mais fácil e eles limitam o crescimento da planta.

  • Principais características: o tamanho e a cor das flores variam de acordo com a espécie. As mais famosas são as rosas, brancas e azuis. A ninfeia tem flores e folhas flutuantes, sendo que essas são sempre verdes, redondas e têm um corte na base.
  • Tamanho: de 20 a 50 centímetros de diâmetro.
  • Exposição ao sol: sol pleno ou meia-sombra. Quando for cultivada a meia-sombra, deve-se garantir que ela ficará exposta à luz solar pelo menos 6 horas por dia.
  • Rega: se as raízes não estiverem submersas em água, como em uma bacia, é preciso fazer a rega com frequência. Caso elas estejam submersas, é importante observar de tempos em tempos a qualidade da água.
  • Tipo de solo: tem que ser úmido, argiloso e rico em fertilizante.
  • Adubação: deve ser feita uma vez ao mês durante o crescimento da planta. Caso o vaso esteja em uma bacia maior, é necessário tirá-lo dela para fazer a adubação. O mais recomendado é utilizar fertilizantes aquáticos de liberação lenta.

As flores começam a aparecer na primavera e permanecem até o verão. Por isso, é indicado começar o cultivo no início da primavera. Além de ter ninfeias em casa, elas ainda podem ser usadas em eventos. Veja como elas são lindas:

Foto de plantas aquaticas 11 - 13

AURA DECORA

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Ninguém pode negar a beleza das ninfeias! Se você tiver um espaço iluminado para colocar um vaso grande ou uma bacia em sua casa, essa planta pode ser uma ótima aquisição para embelezar seu lar.

3. Singônio

O singônio (Syngonium angustatum) é tecnicamente uma planta terrestre, mas ela se comporta como uma planta aquática quando cultivada na água. Ela é muito encontrada em decorações graças às suas folhas que se destacam nos ambientes.

  • Principais características: o formato e aparência das folhas (que muda conforme o crescimento delas) são o que mais chamam atenção nessa planta. Elas podem ser somente verdes ou variegadas nas nervuras. O singônio ainda apresenta flores brancas, mas o charme é realmente a folha dessa planta.
  • Tamanho: tem em média 80 centímetros de altura.
  • Exposição ao sol: meia-sombra, pois ela precisa de luz, mas não diretamente.
  • Rega: quando cultivada na terra, as regas na planta devem ser regulares para que o solo fique úmido.
  • Tipo de solo: úmido, fértil e rico em composto orgânico (preferencialmente de vegetais em ambientes internos).
  • Adubação: pode ser feita com adubo orgânico ou NPK 10-10-10 granulado. A adubação deve ser feita principalmente na primavera, quando a planta começa a crescer.

Como o singônio é cultivado à meia-sombra, ele é ótimo para ambientes internos. Caso você more em um apartamento, por exemplo, é uma ótima opção. Observe suas folhas e como ele consegue transformar um espaço:

O singônio dá um charme especial para ambientes internos. Entretanto, caso deseje cultivá-la em sua casa tome cuidado ao manuseá-lo, porque ele é tóxico. Ele pode causar irritação na pele de pessoas e animais, então o ideal é manuseá-la com luvas.

4. Cavalinha

A cavalinha (Equisetum hyemale) é uma planta é encontrada na margem de lagos e riachos na natureza. Ela é nativa de países da Américas, inclusive do Brasil. Então, ela se desenvolve bem por aqui. Ela é mais uma da lista das plantas terrestres e também aquáticas. No paisagismo, ela costuma ser utilizada em espelhos d’água, jardins e ao redor de lagos artificiais.

  • Principais características: as hastes da cavalinha são verdes, ocas e eretas. De fácil cultivo, a planta não apresenta flores nem sementes. Como os cuidados são simples e suas hastes dão sofisticação aos ambientes, a cavalinha é uma planta bastante utilizada em decorações.
  • Tamanho: 0,30 a 2,0 metros de altura, dependendo da variação da cavalinha.
  • Exposição ao sol: sol pleno, sendo que a planta precisa de no mínimo 4 horas de sol diário.
  • Rega: deve ser frequente para que o solo permaneça sempre úmido.
  • Tipo de solo: úmido e rico em matéria orgânica. Pode ser feito com terra e composto orgânico ou húmus de minhoca.
  • Adubação: uma vez a cada 3 meses. Ela pode ser realizada com adubo orgânico ou NPK 10-10-10.

Você consegue cultivar essa planta em vasos ou direto no solo. Entretanto, a primeira opção é melhor, pois, quando plantada no solo, a cavalinha pode invadir o espaço de outras plantas. Confira como ela fica bem em vasos:

Essa planta ainda é considerada medicinal por determinadas características, como ser diurética e cicatrizante. No entanto, antes de utilizá-la para fins medicinais, é importante pesquisar sobre o assunto. Certifique-se de que ela é adequada para o seu objetivo e se você está apto a consumi-la.

5. Inhame Preto

Nossa última planta aquática para cultivar em vasos é o inhame preto (Colocasia esculenta aquatilis). Essa variação dele é cultivada como uma planta aquática. Por isso, é bastante encontrada em canteiros e margens de lagos, além de vasos.

  • Principais características: o que mais chama atenção no inhame preto são suas folhas arroxeadas em formato de coração. Elas nascem verdes, porém vão mudando de cor conforme a planta se desenvolve. As folhas começam a ficar mais bonitas no inverno e atingem o ápice na primavera e verão.
  • Tamanho: 0,70 a 2,0 metros de altura.
  • Exposição ao sol: sol pleno para que as folhas atinjam a coloração roxa escura. Entretanto, ela também se desenvolve bem à meia-sombra.
  • Rega: tem que ser frequente para que o solo não seque.
  • Tipo de solo: úmido, rico em matéria orgânica, fértil e leve.
  • Adubação: pode ser feita com NPK 10-10-10 diluído em água.

O inhame preto é originário da Ásia, mas ele se adapta bem no Brasil já que gosta de climas tropicais, equatoriais e subtropicais. A planta é excelente para decorar ambientes, pois dá delicadeza e destaque ao local graças ao formato e à cor de suas folhas. Confira:

Além de ser uma planta com lindas e delicadas folhas, os cuidados com o inhame preto são simples. Caso escolha essa espécie para ter em casa, você só não pode se esquecer de manter o solo bem úmido.

Plantas aquáticas flutuantes

As plantas aquáticas flutuantes são aquelas que flutuam na superfície da água. Elas são bastante procuradas para compor lagos e espelhos d’água, mas também podem ser cultivadas em vasos grandes dependendo da espécie. As raízes delas podem ser tanto fixas quanto livres. Veja agora 5 tipos para ter em casa:

6. Alface d’água

O alface d’água (Pistia stratiotes) é uma queridinha dos paisagistas. Ela ganhou esse nome graças a sua aparência que lembra a de uma alface. A planta é nativa da América Tropical e também é originária aqui do Brasil.

  • Principais características: as folhas dessa planta são verdes, com o formato parecido a de uma alface formando rosetas ao centro. A textura da alface d’água é aveludada e suas raízes são pendentes. Ela apresenta flores, mas elas não têm relevância em decorações.
  • Tamanho: até 20 centímetros de altura.
  • Exposição ao sol: sol pleno, porque ela precisa de luz para se desenvolver.
  • Rega: não precisa ser feita, porém deve-se tomar cuidado com a água utilizada no cultivo. Essa tem que ser livre de cloro e demais produtos químicos.
  • Tipo de solo: não necessita, pois é uma planta flutuante.
  • Adubação: a água pode ser fertilizada, porém a alface d’água se multiplica rapidamente. Então, se não houver muito espaço, não é indicado utilizar fertilizantes com frequência, pois a planta pode se transformar em uma erva daninha.

A alface d’água pode ser cultivada em vasos pequenos, grandes, fontes, lagos e espelhos d’água. Veja qual é o espaço que você tem em casa e qual tipo de cultivo da alface d’água combina melhor com o seu local. Confira ideias de como tê-la em sua residência:

Essa planta é de fácil cultivo. Afinal, basta deixá-la no sol e cuidar da qualidade da água. A facilidade dos cuidados e a aparência dessa planta fazem com que ela seja uma queridinha do paisagismo. Que tal embelezar sua casa com ela?

7. Aguapé

Conhecida também como jacinto de água e camalote, a aguapé (Eichornia crassipes) é uma planta flutuante famosa por suas flores que aparecem quase durante o ano todo. Ela é natural da América do Sul tropical e, por isso, gosta de clima quente.

  • Principais características: ela possui folhas verdes e flores roxas azuladas que encantam a todos. O formato das folhas pode variar de acordo com a espécie de aguapé, mas todas as variedades são de fácil cultivo. As raízes da planta ficam submersas na água, enquanto as flores e folhas não.
  • Tamanho: 15 a 80 centímetros de altura.
  • Exposição ao sol: sol pleno.
  • Rega: não há necessidade de regar a planta, mas a água deve ser fértil e ter um pH adequado (em torno de 6 e 7).
  • Tipo de solo: não é necessário, pois a planta é flutuante.
  • Adubação: não é preciso fazer adubação na aguapé. Se a planta estiver em um lago artificial com peixes, a adubação necessária será feita naturalmente. Além disso, é proibido utilizar fertilizantes nesses locais, porque eles podem envenenar os animais que vivem com a aguapé.

Para cultivar a aguapé, você pode primeiro colocá-la em um vaso, caso não tenha espaço disponível. Depois, pode transportá-la para um lago fechado. Lembre-se de não colocá-la em locais que ela pode ir para rios, por exemplo, ou córregos porque ela é capaz de invadi-los. Veja ideias de cultivo em casa:

Caso você tenha um pequeno lago em casa, o cultivo da aguapé pode ser bastante benéfico, pois a planta consegue remover poluentes da água. Além disso, ela vai deixar o local bem mais encantador com suas flores!

8. Vitória-régia

Muitos confundem a vitória-régia (Victoria amazônica) com a ninfeia, porém elas são plantas diferentes. Ambas fazem parte da família Nymphaeceae e, por isso, têm folhas e flores semelhantes. A vitória-régia é nativa da bacia Amazônica e um verdadeiro símbolo da região. Ela pode ser encontrada no Brasil, na Bolívia e nas Guianas. O cultivo da linda vitória-régia é mais complicado que de outras plantas aquáticas.

  • Principais características: é a maior planta aquática do mundo. Sendo assim, tem que ser cultivada em lagos ou tanques com pelo menos 90 centímetros de profundidade. Suas folhas são verdes e redondas. Já as flores são brancas no primeiro dia. Depois, tornam-se rosas.
  • Tamanho: uma folha pode chegar a ter 2,5 metros de diâmetro.
  • Exposição ao sol: sol pleno.
  • Rega: não é necessária, mas se deve realizar a troca de água uma vez por semana. A planta pode ser cultivada em agua mineral, natural e até mesmo na de chuva.
  • Tipo de solo: o fundo do lago ou tanque deve ter solo argiloso e indiferente aos compostos orgânicos.
  • Adubação: é preciso fazer adubação leve, de tempos em tempos, para que a vitória-régia se desenvolva bem.

As flores da vitória-régia surgem no verão. Infelizmente, elas só duram 48 horas. Contudo, essa planta é um charme de qualquer maneira. Confira:

É importante lembrar ainda que a vitória-régia não suporta temperaturas baixas. Para que se desenvolva bem, ela precisa estar em um ambiente com temperatura mínima de 15°C e a água deve ter temperatura entre 28°C e 32°C.

9. Estrela-branca

A estrela-branca (Nymphoides indica) é encontrada na natureza em brejos e lagoas. A planta de belas flores é nativa da Ásia e da Austrália. Devido ao seu tamanho, ela tem que ser cultivada em lagos rasos que tenham até 30 centímetros de coluna d’água.

  • Principais características: as pequenas flores brancas dessa planta chamam atenção e deixam os lagos ou fontes com um ar mais delicado. Elas surgem na primavera e no verão. Além delas, a planta também é composta por folhas verdes, redondas e com um recorte na base que se assemelham às da ninfeia.
  • Tamanho: as folhas têm entre 10 e 20 centímetros de diâmetro.
  • Exposição ao sol: sol pleno ou meia-sombra. Entretanto, a planta se desenvolve melhor quando recebe mais luz.
  • Rega: não é necessária, mas o pH da água em que a planta é cultivada precisa ficar entre 6 e 8.
  • Tipo de solo: o solo do lago deve ser bem fértil e rico em matéria orgânica.
  • Adubação: pode ser feita com matéria orgânica. Caso haja peixes no lago, a adubação será feita naturalmente.

A estrela branca é de fácil cultivo. Você só precisa ficar atento com o plantio e não se esquecer de enterrar uma parte do rizoma da planta. Observe como ela é encantadora:

A estrela-branca é uma graça, não é mesmo? Se você tiver espaço para um pequeno lago, ela é uma ótima opção para embelezar sua casa!

10. Planta mosaico

Nativa do Brasil e da Venezuela, a planta mosaico (Ludwigia sedioides) é ideal para lagos e tanques. Por isso, para cultivá-la, é preciso ter um espaço considerável em casa. Ela é boa para o paisagismo devido ao mosaico que suas folhas formam na água.

  • Principais características: suas folhas são pequenas e se encaixam como em um mosaico. Elas têm formato de losango e margens serradas, sendo que a cor de cada exemplar pode variar entre o verde e o rosa. É curioso observar como durante o dia as folhas ficam mais distantes e durante a noite elas se aproximam. No inverno, a planta mosaico apresenta flores amarelas.
  • Tamanho: 10 a 30 centímetros de altura.
  • Exposição ao sol: sol pleno, pois precisa de no mínimo 12 horas de luz por dia.
  • Rega: não é necessária, mas é fundamental cuidar da água em que a planta se encontra. O pH deve ficar entre 6 e 7,6 para que ela se desenvolva bem.
  • Tipo de solo: precisa ser fértil e rico em matéria orgânica, porque as raízes dessa planta aquática são fixadas no solo.
  • Adubação: pode ser feita com composto orgânico e, caso haja peixes no ambiente, a adubação não é necessária.

A beleza da planta mosaico é encantadora. Para que ela se desenvolva bem, é preciso enterrar um pouco do caule da planta no substrato, já que suas raízes são fixas. Veja como ela pode ficar linda quando bem cuidada:

Assim como outras plantas aquáticas, essa cresce rápido e pode invadir o espaço de espécies cultivadas ao lado dela. Sendo assim, é preciso tomar cuidado para que ela não pegue o espaço de outras espécies se houver mais plantas no lago, fonte ou tanque .

Plantas aquáticas para aquário

Todo aquário precisa de plantas, seja para melhorar a qualidade do local, auxiliar na alimentação dos peixes ou apenas para embelezar a criação. Entretanto, é necessário ter bastante cuidado na hora de escolher as plantas para aquário. Por isso, veja 5 espécies que você pode cultivar no seu aquário:

11. Lentilha d’água

A lentilha d’água (Lemna minor) não chama muita atenção por sua aparência, porém ela é interessante para aquários porque pode servir de alimento para determinados tipos de peixe. Além disso, a lentilha d’água ajuda a despoluir os aquários e a manter o equilíbrio no habitat, já que consome resíduos como a amônia.

  • Principais características: tem esse nome, pois suas folhas parecem lentilhas. Ela é flutuante, então suas folhas verdes ficam flutuando no aquário. Ela é bem pequena, sendo considerada a menor angiosperma do mundo. As lentilhas d’água até podem apresentar flores, porem é bem difícil de a floração acontecer.
  • Tamanho: em média 5 milímetros.
  • Exposição ao sol: a exposição à luz deve ser alta para que ela consiga fazer bem a fotossíntese.
  • Rega: não é necessária, pois é uma planta flutuante.
  • Tipo de solo: também não precisa de substrato, porque as raízes são flutuantes.
  • Adubação: não é necessária, pois a planta é indiferente à qualidade da água em meios aquáticos.

Apesar de a planta servir como alimento para peixes, ela tem princípios tóxicos que podem não ser benéficos para todas as espécies desses animais. Então, é preciso pesquisar bem antes de colocá-la em seu aquário. Veja como ela fica bem em locais adequados:

Além disso, as lentilhas d’água crescem muito rápido. Não há problema se houver animais, como caramujos e peixes, que se alimentam da planta. Contudo, caso não haja, o cultivo deve ser feito cuidadosamente para que elas não se espalhem mais que o desejado pelo aquário.

12. Musgo de java

O musgo de java (Taxiphyllum Barbieri) é nativo da Ásia e, como já diz o nome, é encontrado especialmente na ilha de Java. Por ser de fácil cultivo, ele é bastante utilizado em aquários.

  • Principais características: ele não possui raízes, então, absorve os nutrientes por meio dos caules e de suas folhas verdes. Ele é utilizado para dar beleza ao aquário, servir de depósito de ovos dos peixes, abrigo e até alimento para os animais. Podem ser usados como flutuantes ou fixos em troncos e rochas.
  • Tamanho: até 10 centímetros de altura.
  • Exposição ao sol: baixa, mas precisa de um pouco de iluminação para fazer a fotossíntese.
  • Rega: não é necessária, mas o pH da água deve ficar entre 5,5 e 8,0 para que o musgo se desenvolva de forma adequada.
  • Tipo de solo: não precisa de substrato, pois pode ser utilizado como uma planta aquática flutuante. Caso não queira usá-lo assim, é possível também prendê-lo sobre rochas ou troncos.
  • Adubação: pode ser feita com fertilizantes líquidos regularmente, porém não é obrigatória.

O musgo de java é bastante utilizado em rochas e troncos para dar mais beleza ao aquário. Para fazer isso, basta colocar o musgo sobre o local escolhido e prendê-lo com uma linha de pesca. Depois de aproximadamente 1 mês, a linha deve ser retirada, pois a planta já estará presa. Observe o resultado em aquários:

Se optar por ter o musgo de java em seu aquário não se esqueça de podá-lo quando ele ficar muito grande. Esse é o principal cuidado com essa planta aquática de fácil cultivo!

13. Elódea

A elódea (Egeria densa) é ideal para quem está começando a cuidar de um aquário, pois ela não exige muitos cuidados. Além disso, ela dá vida ao aquário e deixa o local mais bonito!

  • Principais características:a elódea tem pequenas folhas verdes que saem de seus talos. A planta tem raízes fixas e um rápido crescimento. É interessante cultivá-la em um aquário, porque como ela cresce rápido, reduz o aparecimento de algas e ainda pode servir de alimento para peixes.
  • Tamanho: de 0,50 a 1 metro de altura.
  • Exposição ao sol: precisa ser bastante exposta à luz.
  • Rega: não é necessária. A água do aquário deve ter pH entre 5,0 e 9,0.
  • Tipo de solo: tem que ser limoso, rico em nutrientes e conter calcário.
  • Adubação: pode ser feita a fertilização líquida, porém não é preciso fazê-la com frequência.

Como tem as raízes fixas, as elódeas precisam ser plantadas no fundo do aquário. O mais indicado é plantá-lo com certa distância das outras mudas para que ela possa crescer tranquilamente. Veja:

Se você estiver começando o seu aquário, o que acha da elódea? Além de prevenir o aparecimento de algas, ela também vai deixar o seu aquário mais lindo.

14. Rabo-de-raposa

Nativa da América do Sul, Cuba e Flórida, a rabo-de-raposa (Cabomba furcata) é uma planta deslumbrante. Diferentemente da elódea, essa planta é recomendada para quem já tem experiência com aquários, porque o cultivo dela é delicado.

  • Principais características: suas folhas vermelhas se destacam nos aquários verdes. O cultivo é mais delicado, já que a planta precisa de bastante luz e CO2 para crescer saudável. Nessas condições, ela cresce rapidamente.
  • Tamanho: de 30 a 80 centímetros.
  • Exposição ao sol: a exposição à luz deve ser alta, se não, a planta pode não se desenvolver de forma adequada e até morrer.
  • Rega: não é necessária. A água do aquário deve ter pH entre 6,0 e 7,5.
  • Tipo de solo: deve ser bem fértil, porque as raízes da planta são fixas.
  • Adubação: tem que ser feita com fertilizantes líquidos regularmente.

Para plantar a rabo-de-raposa, é necessário enterrar uma parte de seu caule no substrato. Além disso, para que fiquem bonitas no aquário, o recomendado é plantar no mínimo 3 ramos no mesmo local. Confira como ela embeleza os aquários:

Ninguém pode negar que a rabo-de-raposa se destaca entre os verdes do aquário, não é mesmo? Caso decida colocá-la em seu aquário lembre-se de que, como ela cresce rápido, é preciso podá-la de tempos em tempos.

15. Anubia anã

A anubia anã (Anubia barteri var. nana) é facilmente encontrada em aquários. As razões para ela ser cultivada nesse tipo de local são os seus cuidados simples e sua aparência fofa que dá mais beleza a ele.

  • Principais características: originária da África, a planta pode ser cultivada no substrato do aquário ou em rochas e troncos. Suas folhas são bem pequenas e dão delicadeza ao ambiente. Ela tem crescimento lento e não costuma servir de alimento para os animais.
  • Tamanho: entre 5 e 10 centímetros.
  • Exposição ao sol: a iluminação pode ser fraca.
  • Rega: não é necessária. O pH da água pode ser de 5,5 a 9,0.
  • Tipo de solo: rico em nutrientes. Caso seja cultivada no substrato é importante lembrar que o rizoma da anubia anã não pode ser enterrado no solo, senão, apodrece.
  • Adubação: é recomendado que se faça a adição de CO2 no aquário, já que a planta precisa dele para crescer. Porém, não é necessário adicioná-lo regularmente.

Para plantar a anubia anã em troncos e rochas basta utilizar o mesmo truque do musgo java, ou seja, prendê-la com uma linha de pesa no local escolhido. Depois, é só esperar 1 mês para que ela se prenda naturalmente à rocha ou tronco. Veja que graça a planta nos aquários:

A anubia anã também é recomendada para aquaristas iniciantes, pois demanda apenas pequenos cuidados. Independente de sua experiência, ela com certeza vai deixar o seu aquário mais bonito e encantador.

Essas 15 espécies comprovam: é possível cultivar plantas aquáticas em casa. Pense no espaço que você tem disponível, no tempo para cultivar uma planta e aquelas mais lhe agradaram esteticamente. Depois, é só escolher a sua preferida! Agora, que tal descobrir mais sobre plantas para jardim para incrementar sua decor?

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