Foto: Reprodução / Sá & Cioni
Por Sheila Almendros
Atualizado em 08.06.22
Você já pensou em adicionar mais verde na sua casa? E não estamos falando de pintura, e sim de incluir uma plantinha em sua decoração! Esta é uma maneira muito simples e prazerosa de oferecer mais aconchego, energia e ar puro ao ambiente sem maiores investimentos, independentemente se o seu cantinho for uma casa espaçosa ou um pequeno apartamento.
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Mas para isso é necessário ter duas coisas: disposição e carinho para cuidá-las. Há quem diga que aguar, podar e adubar sua plantinha é uma excelente terapia, e mesmo que sua rotina seja corrida, é possível escolher uma espécie que exija poucos cuidados.
Casas com espaços amplos podem usar e abusar de vasos de diferentes tamanhos espalhados pelos cômodos. Apartamentos com metragens mais limitadas podem ganhar um jardim vertical bem bonito, ou simplesmente adicionar um vaso único, mas muito especial. Abaixo você conhecerá as espécies certas para incluir na decoração de interiores, e com os comentários da arquiteta e paisagista Stella Pongiluppi, aprenderá a cuidar de cada uma delas, e qual o cantinho certo que deve mantê-las dentro de casa.
“Mais conhecida como café-de-salão, atinge 40 centímetros e precisa de terra rica em matéria orgânica e sempre muito bem irrigada. Não suporta clima frio. Inflorescência sem importância ornamental, entretanto os frutos são vistosos e decorativos”.
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Foto: Reprodução / Gony Choi
Foto: Reprodução / Folia Design
Foto: Reprodução / Tereza Velenová
Foto: Reprodução / My City Plants
“Originário da Colômbia, o tamanho varia entre 30 centímetros e 1 metro de altura. Não tolera temperaturas muito frias. As flores mais comuns são as de cores branca, vermelha e cor-de-rosa. Se desenvolve melhor em regiões quentes e úmidas”.
Foto: Reprodução / Ana Luisa Previde
Foto: Reprodução / Atelier Anna Alberti
Foto: Reprodução / Wilian Aguiar
Foto: Reprodução / Mais que Amélias e Amélios
Foto: Reprodução / Floricultura Winge
“A árvore da felicidade é um arbusto lenhoso. A fêmea, com folhas finas, pode atingir 2,50 metros de altura, enquanto o macho, com folhas ovaladas, cresce até os 5 metros. Raramente floresce no Brasil. A espécie pode receber podas regulares para contenção da folhagem, ótima para canteiros à meia-sombra. Precisa de terra fértil e irrigação média”.
Foto: Reprodução / Jardim de Nirvana Atelier
Foto: Reprodução / De. Coração
Foto: Reprodução / Silvânia Loprete
Foto: Reprodução / Vista Verde Arranjos
“A azaleia deve ser cultivada em lugares com bastante luminosidade, o ideal é receber um pouco de sol diretamente todos os dias, então são perfeitas para varandas voltadas para o Norte. Suas flores surgem no outono-inverno, em uma grande variedade de cores e texturas (lisas e dobradas). Ainda no inverno, ela perde sua folhagem (plantas decíduas fazem isto para diminuir a perda de água). A poda somente pode ser feita após o período de floração e é importante para a renovação da folhagem e formação de novos brotos. O tipo de solo ideal é ácido, bem adubado e com regas regulares. É uma espécie tóxica, não indicada para casas e apartamentos com animais”.
Foto: Reprodução / Eka TheWrecka
Foto: Reprodução / Amelia Taque Nishibe
Foto: Reprodução / Adrian
Foto: Reprodução / Mariska Schreuder
“A herbácea pode alcançar até 1,5 metros de altura. Originária da África, tem as folhas com margens brancas ou amarelas. Pode ser cultivada tanto a sol pleno quanto a meia sombra e embora se chame bambu-da-sorte, não é um bambu de fato. O solo deve ser bem drenado, adubado e regado regularmente. Também pode ser cultivado na água, de forma hidropônica”.
Foto: Reprodução / Flavio Moura
Foto: Reprodução / Mundstock Arquitetura
Foto: Reprodução / Marizeth Estrela Paisagismo
Foto: Reprodução / Hygino Rezende
Foto: Reprodução / Amazonia Bonsai
“As begônias podem crescer até 30 centímetros, florescem o ano inteiro e tem diferentes cores de flores (vermelha, amarela, cor-de-rosa, salmão, branca). A folhagem suculenta, pode ser verde ou avermelhada. O cultivo deve ser feito em solo permeável e constantemente irrigado”.
Foto: Reprodução / Flavio Moura
Foto: Reprodução / Rosa GoWhite Flow
Foto: Reprodução / Nikwasi
Foto: Reprodução / Cassandra Rocca
Foto: Reprodução / Peter Harald
“Grande parte das bromélias são de meia sombra, mas muitas delas também se adaptam ao sol pleno também. Quando cultivadas em vasos, o solo deve ser muito bem drenado, evitando o acúmulo de água nas raízes da planta. Para áreas internas, boas opções são:
– Gusmânia (Guzmania ligulata), que atinge os 30 centímetros. A inflorescência acontece no verão, com pequenas flores brancas, envoltas pelas brácteas da bromélia, que podem ser vermelhas, rosa ou mesmo verde.
– Aequimea (Aechmea fasciata), pode atingir os 40 centímetros, com folhas verdes em roseta ou mesmo em um tom marmorizado, de verde e cinza. As brácteas róseas são duráveis e a inflorescência pequena e azul surge em seus cantos”.
Foto: Reprodução / Patricia Pinto
Foto: Reprodução / Gaby Olin
Foto: Reprodução / La Señorita Babies & Moms
Foto: Reprodução / Patricia Pinto
Foto: Reprodução / Tsutomu Cruise
O cacto precisa de sol pleno, com exceção do mini-cacto (Mammillaria SP) que pode ser plantado em áreas internas, sem luz solar direta, porém com boa luminosidade no ambiente. As regas devem ser feitas uma vez por semana ou a cada quinze dias, ou sempre que a terra estiver seca. Por ser rústico, requer poucos cuidados”.
Foto: Reprodução / Flavio Moura
Foto: Reprodução / Beatriz Ottaiano
Foto: Reprodução / Apartamento 33
Foto: Reprodução / Apartamento 84
Foto: Reprodução / PhD
“Há diversos tipos de calatheas ou Marantas, quase todas para meia-sombra e locais quentes e úmidos. As mais conhecidas e fáceis de encontrar no mercado são:
– Maranta-prateada (Calathea picturata), cresce entre 15 e 30 centímetros, deve ser cultivada em vasos a meia sombra, com solo rico em matéria orgânica, bem permeável e sempre úmido. Geralmente suas folhas são predominantemente verdes e com manchas prateadas no centro e nas bordas.
– Maranta-zebra (Calathea zebrina), é uma espécie de porte maior e pode atingir 80 centímetros de altura. Suas folhas são largas, ovaladas e com textura aveludada. Inflorescência arroxeada, porém sem importância ornamental. É sensível à luz solar direta, geadas e falta de umidade no solo”.
Foto: Reprodução / Roberto Carneiro
Foto: Reprodução / Giselle Martos Arquiteta
Foto: Reprodução / Evandra Cruz Paisagismo
Foto: Reprodução / Martyna Ziółkowska
Foto: Reprodução / Botanist Diary
“É uma palmeira de caule fino e porte de até 2 metros de altura. Não tolera o frio e nem sol diretamente. É ideal para vasos em jardins de inverno ou áreas internas. A rega deve ser feita semanalmente, sempre com solo bem drenado”.
Foto: Reprodução / Luana Mendonça Arquitetura
Foto: Reprodução / Adela Pârvu
Foto: Reprodução / Sofia Live
“Conhecida também como Mapuá, seu arbusto é entouceirado, nativo da Amazônia e pode atingir 1,80 metros. Se confinado em um vaso, se desenvolve menos, então o ideal é fazer o plantio diretamente no solo. O solo deve ser constantemente úmido, permeável e bem adubado. A espécie não tolera regiões muito frias e geadas.
Foto: Reprodução / Oficina2mais Paisagismo
Foto: Reprodução / Vvurge
Foto: Reprodução / RW Paisagismo
“Esta herbácea de porte pequeno, com 15 a 20 centímetros de altura, tem a folhagem verde escura ou na variedade com variegação, terá folhas verdes com faixas brancas ou amareladas. Suas flores são brancas e pequenas, surgindo no verão. O solo, rico em matéria orgânica, deve ser mantido sempre úmido. A espécie tolera temperaturas baixas”.
Foto: Reprodução / A Febre das Plantas
Foto: Reprodução / A Febre das Plantas
Foto: Reprodução / Hipó
Foto: Reprodução / Quênia Webster
“Herbácea com folhagem pendente, nativa do Brasil. Suas folhas são pequenas, verde-escuras e brilhantes. E a floração acontece na primavera, com pequenas e longas flores vermelhas, atraindo beija-flores. A espécie não é recomendada para regiões frias”.
Foto: Reprodução / Loba Urbana
Foto: Reprodução / Espaço Adelita
Foto: Reprodução / Frau Porath
Foto: Reprodução / Bernardo França
Foto: Reprodução / Ateliê Pitanga
“Arbusto semilenhoso que atinge os 3 metros de altura, se plantada no solo. Suas folhas são muito vistosas pelas cores e formato. A espécie não deve ser podada para não prejudicar seu formato. Exige uma boa drenagem do solo e não é indicada para lares que possuem animais, por ser uma espécie tóxica”.
Foto: Reprodução / Bryan Fantetti
Foto: Reprodução / Brutanik
Foto: Reprodução / Melissa Marie
Foto: Reprodução / Yukuri
Foto: Reprodução / Jungle Desert
“Herbácea que pode atingir 90 centímetros de altura. Com folhas espessas e cultivadas em duas variedades mais conhecidas, com margens amareladas em suas folhas verde-escuras ou manchas verde-claras transversais”.
Foto: Reprodução / Flávio Moura
Foto: Reprodução / Lúcia Vale
Foto: Reprodução / Plants Fan
Foto: Reprodução / Kokedama
Foto: Reprodução / Flávio Moura
“Com folhagem pendente, variegadas de amarelo ou branco e folhas grandes na idade adulta. Quando jovem, as folhas são pequenas e verdes. Se desenvolve bem em áreas sombreadas e requer poucos cuidados além de regas regulares. Pode ser cultivada também na água”.
Foto: Reprodução / Histórias de Casa
Foto: Reprodução / Palmetal
Foto: Reprodução / Decor Viva
Foto: Reprodução / Flávio Moura
Foto: Reprodução / Histórias de Casa
“Atinge de 2 a 3 metros de altura, embora seu crescimento seja muito lento. Suas folhas em leque plissado são verde-escuras e brilhantes. Pelo fato das folhas serem largas, deve ficar protegida dos ventos, para que a folhagem não rasge. Seus frutos crescem em cachos pequenos e avermelhados, visto somente em plantas idosas. O solo deve ser mantido sempre úmido e bem adubado, a espécie é ideal para ambientes internos”.
Foto: Reprodução / Cris Bermudez
Foto: Reprodução / Flip Couto
Foto: Reprodução / Florinda & Matildo
Foto: Reprodução / My Green Book
Foto: Reprodução / Espaço da Jardinagem
“Herbácea de 30 centímetros de altura, com folhas longas, brilhantes e muito ornamental. A floração acontece na primavera-verão, com a espata branca e sem perfume. Deve ser regada com uma frequência alta, porém o solo deve estar bem drenado e fertilizado”.
Foto: Reprodução / Flávio Moura
Foto: Reprodução / Paula Daniela
Foto: Reprodução / Joana Unterkircher
Foto: Reprodução / Anlene Souza
Foto: Reprodução / Bruno Melo
“Suas folhas em rosetas podem ser verde-escuras, ou com estrias brancas. As flores são pequenas e azuladas, sem valor ornamental e surgem no verão. A terra deve ser mantida sempre úmida, com boa permeabilidade e drenagem”.
Foto: Reprodução / Yocto
Foto: Reprodução / Menti
Foto: Reprodução / Luco
As orquídeas gostam de lugares frescos, protegidas da luz direta. Se dão super bem com os raios da manhã, mas nada além disso. Sua irrigação deve ser feita de maneira equilibrada, para não encharcá-la e nem desidratá-la. O solo deve ficar úmido sempre, sendo no verão de duas a três regas por semana, dependendo da umidade do ar, e no inverno, de uma a duas vezes.
Foto: Reprodução / Aquiles Nicolas Kilaris
Foto: Reprodução / Liliana Zenaro
Foto: Reprodução / Aquiles Nicolas Kilaris
Foto: Reprodução / Sergio Palmeira
Foto: Reprodução / Aquiles Nicolas Kilaris
Foto: Reprodução / Mutabile Arquitetura e Design Gráfico
Foto: Reprodução / Elaine Carvalho
“O Pau d’água é um arbusto de porte médio, alcançando 3 metros de altura, pode ser mantido em áreas internas, em vasos, mas se desenvolve melhor em áreas abertas, a sol pleno”.
Foto: Reprodução / Juliana Freitas
Foto: Reprodução / Maria Edneia
Foto: Reprodução / JC Jardins
Foto: Reprodução / Green Grun
“Há diversos tipos de peperômias, quase todas para meia-sombra e locais quentes e úmidos. As mais conhecidas e fáceis de encontrar no mercado são:
– Peperomia argyreia, ou peperômia-melancia, com porte de 25 centímetros, suas folhas são grandes, brilhantes, ovaladas e com faixas prateadas se destacando no verde-escuro. Solo bem adubado e permeável.
– Peperomia serpens, ou peperômia-filodendro, com folhas pequenas e geralmente na cor verde clara ou variegada. Solo bem adubado e permeável”.
Foto: Reprodução / Frau Hölle Studio
Foto: Reprodução / Agathe Dhr
Foto: Reprodução / PlantLadyCo
Foto: Reprodução / Kokedama
Foto: Reprodução / Erin Marie
Foto: Reprodução / Agathe Dhr
“Pleomele é um arbusto semilenhoso de até 3 metros de altura, se plantado no solo. Em vasos, se desenvolve menos mas requer um vaso grande, podendo atingir até 2 metros. Plantas com folhagem verde escura devem ser mantidas em áreas bem protegidas do sol, senão a folhagem ficará queimada. Porém, a variegada – com folhas branco-amareladas e listras verdes -, resiste bem ao sol por algumas horas por dia. Deve ser plantada em solo fértil e irrigação menos frequente”.
Foto: Reprodução / Silvis Botanics
Foto: Reprodução / Carlos Silva
Foto: Reprodução / Jamile Tarabay Paisagista
Foto: Reprodução / Jardineiro Fiel
Foto: Reprodução / Mesa Composta
“É uma palmeira entouceirada, que atinge 3 metros de altura. Suas folhas verde-escuras e plissadas formam um leque bastante ornamental. Ideal para vasos em interiores, é uma espécie rústica que requer poucos cuidados. A poda deve ser feita com cuidado para não deformar a planta”.
Foto: Reprodução / Fernando Payão
Foto: Reprodução / Bio Natusflora
Foto: Reprodução / Ana Luisa Previde
Foto: Reprodução / Investir Decor
Foto: Reprodução / Jaqueline Ribeiro
“Herbácea que cresce de 40 a 70 centímetros, sua folhagem é pendente e longa. O solo ideal para samambaia deve ser adubado com húmus e sempre úmido, com irrigação constante. Não deve receber luz solar direta, para o melhor desenvolvimento”.
Foto: Reprodução / Mauricio Karam
Foto: Reprodução / Laura Santos
Foto: Reprodução / Flávio Moura
Foto: Reprodução / Branco Papel de Parede
Foto: Reprodução / Mila Marques
“A espécie tem folhagem verde-escura ou variegada, em branco em suas nervuras. Suas raízes são invasoras e por isso deve ser plantada em um vaso, para delimitar seu espaço. Planta muito rústica e não requer muitos cuidados”.
Foto: Reprodução / Ayu Endarwati Bintu
Foto: Reprodução / Cris Nardinelli
Foto: Reprodução / Bonnie Rita
Foto: Reprodução / Ana Pfefferkorn
Foto: Reprodução / Srkorando
“Com folhas minúsculas, chega a 15 centímetros de altura. Seu crescimento é praticamente horizontal, formando um tapete verde. As flores são brancas e surgem no verão, mas não tem importância ornamental. A espécie é mais utilizada como forração para vasos, não deve ser plantada no chão, pois não resiste ao pisoteio. Se dá bem em solos úmidos e com pouca luz natural”.
Foto: Reprodução / Lucia Miháliková
Foto: Reprodução / Edyta Kubiczek
Foto: Reprodução / Deborah Green
Foto: Reprodução / Plant Camp
Foto: Reprodução / Kanerva Kinnunen
“Planta de manutenção muito fácil, basicamente requer sol e pouca rega. O vaso deve ter furos para drenagem, e o ideal é fazer uma mistura de terra e areia para facilitar esta drenagem. A terra deve ser mantida úmida, mas nunca encharcada, e a quantidade de regas varia durante as estações do ano. No inverno é preciso pouca água, ou seja, a cada quinze dias; enquanto no verão, o ideal é regar uma vez por semana ou sempre que a terra estiver seca”.
Foto: Reprodução / Tropica Loco
Foto: Reprodução / Selva Urbana
Foto: Reprodução / Luis Miguel
Foto: Reprodução / Ava
Foto: Reprodução / Apartamento 908C
“Com folhas verde-escuras e brilhantes, a Zamioculca é ideal para o plantio em áreas internas, sempre a meia-sombra. O solo deve ser mantido úmido e bem adubado. Prefere regiões quentes e não tolera frio. Sua inflorescência branco-creme não tem importância ornamental”.
Foto: Reprodução / Marisa Iglesias Sanz
Foto: Reprodução / Malmo
Foto: Reprodução / Interiores Insights
Foto: Reprodução / Grayce
Foto: Reprodução / Les Minis
Agora que você já conhece as espécies próprias para ambientes internos, é só escolher qual você mais gosta para adotar e amar. Com certeza o seu cantinho ficará ainda mais especial!