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Ter um jardim pequeno cria um ambiente relaxante e deixa a natureza mais próxima, independente do tamanho do espaço que você possui. O arquiteto paulista José Cláudio Falchi acredita que o jardim pequeno deve ser um espaço contemplativo, além de complementar os espaços de convivência da casa.
Mas Edu Bianco, paulista criador do escritório Flamboyant Paisagismo, alerta que deve-se olhar com atenção para as plantas que serão escolhidas e se essas são adequadas ao espaço a ser usado, assim mantendo um jardim saudável e sem surpresas desagradáveis.
Índice do conteúdo:
José recomenda a utilização de todo espaço disponível, e, se possível, também das paredes, principalmente daquelas que ficam de frente para janelas e portas da casa. “Importante também é fazer o mínimo possível de pisos e elementos construídos pois, se há pouco espaço, que seja ocupado ao máximo por plantas de pequeno e médio porte”, orienta.
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Bianco alerta que é importante verificar se a vegetação precisa ficar no sol ou na sombra, para que o melhor lugar possível seja usado e o desenvolvimento seja saudável.
Ao criar um jardim interno, Hortenciano afirma que é preciso verificar em que face a janela se encontra, norte, sul, leste ou oeste. Também é importante analisar a distância da janela, sendo que um metro para plantas floríferas e dois metros para folhagens é o ideal.
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José Cláudio recomenda que as plantas devem ser bem adaptadas para precisarem de pouca manutenção, pois ela sempre será mais complicada no caso do jardim interno.
Se escolher fazer seu jardim em uma sacada, a dica de Hortenciano é analisar o desenho da mesma e a posição do sol durante o dia. Dependendo do tamanho, é possível até improvisar um piso de gramado sintético.
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José sugere o uso de vasos com pequenas árvores frutíferas e temperos, “que são sempre perfumados e ainda atraem pássaros”.
Hortenciano acredita que o ideal em um jardim pequeno e simples é o uso de vasos ou canteiros com baixa manutenção, poupando tempo no dia a dia sem sacrificar a beleza do jardim.
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É preciso ficar atento quanto à drenagem do jardim simples. Bianco adverte que a água em excesso pode tirar os nutrientes da terra, mas com a drenagem correta a água não fica no vaso — o que poderia acarretar no apodrecimento da planta –, e segura os nutrientes necessários.
Uma ótima opção para apartamentos, o jardim vertical precisa receber adubação orgânica três vezes por ano. “Normalmente, o jardim vertical tem vasos pequenos que ficam rapidamente sem nutrientes e, se for feita a adubação orgânica em outubro, inicio de dezembro e final de janeiro é suficiente para um jardim forte, bonito e saudável”, exemplifica Bianco.
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Hortenciano indica o uso de plantas que precisam de pouca água, como a planta-batom. “Outra recomendação é optar por espécies com bom volume para esconder a estrutura de suporte”, acrescenta.
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Antes de começar a montagem de seu jardim, é necessário verificar qual área será usada, a circulação, a iluminação e as espécies que farão parte da composição. Hortenciano também ensina que, em um ambiente externo, o tipo do solo deve ser verificado, assim como o pH do mesmo corrigido, além de um mapeamento dos pontos de água, que devem estar próximos para que a irrigação não seja prejudicada.
Da mesma forma, é importante que todas as obras, como os caminhos, revestimentos e estruturas necessárias estejam completamente prontas antes de que se comece a colocar as plantas.
Bianco também esclarece que a incidência no sol deve ser levada em consideração, assim como o tamanho que as plantas escolhidas podem atingir e qual tipo de adubo será usado. Hortenciano indica o adubo NPK10-10-10 para a manutenção do jardim e o NPK 4-14-8 na hora do plantio, além de calcário dolomítico para a correção do pH no caso dos externos. Já nos jardins internos, o processo é mais simples. A preparação do vaso deve ser feita com argila expandida no fundo, com manta de drenagem e terra até a metade do vaso. Na hora de transferir para o vaso permanente, a planta é colocada e a terra completada, com um acabamento final para efeitos estéticos, como adicionar cascos de pinheiro ou pedriscos.
Na hora de escolher as plantas, lembre-se de que as mesmas não devem crescer muito para evitar que estraguem a estética desejada. Em caso de jardins internos, é interessante procurar plantas que não necessitem de muita manutenção e água. Bianco alerta que escolher as espécies erradas é o erro mais comum na hora de planejar o jardim, então tome cuidado e pesquise bastante!
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Bonita e suculenta, a cor e formato das flores da Aeschynanthus radicans renderam o nome popular de planta-batom, que atinge até 0,3m de altura. Seu aroma pungente faz com que a planta seja bem atraente para beija-flores.
Essa planta não deve ser colocada em contato direto com o sol, sendo que o plantio à meia-sombra e a possibilidade de ficar em cestas ou vasos suspensos as tornam ideais para jardins internos.
Como cuidar: a terra da planta-batom deve ser rica em húmus e bem drenável. Sua irrigação deve ser feita com água morna e em intervalos regulares.
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Rasteira e extremamente florida, a Lobelia erinus pode servir tanto como base quanto como destaque de seu jardim, já que seu tamanho máximo não passa de 15 centímetros. Suas cores podem variar entre branco, azul e vermelho, podendo ser plantada em sol pleno ou à meia-sombra. Suas flores começam a aparecer em cerca de quatro meses após o plantio. O cuidado na hora de manipulação é importante, pois a planta é tóxica e deve ser colocada em lugares aos quais crianças e animais de estimação não tenham acesso.
Como cuidar: a lobélia deve ser plantada em substrato fértil, enriquecido com matéria orgânica e bem drenável, além de ser irrigada regularmente.
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Utilizada principalmente na forração de jardins externos, a Dianella tasmanica chega a quase 40 centímetros e vem conquistando cada vez mais espaço em jardins pequenos no Brasil. Suas cores e texturas destacam até as partes mais escuras do jardim, criando bastante contraste. Em ambientes internos, a dianela pode ser plantada em vasos, trazendo luminosidade. A grande vantagem dessa planta é o fato de ser facilmente encaixada em diversos estilos.
Como cuidar: a dianela deve ser plantada sob sol pleno ou à meia-sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e bem drenável, sendo irrigada regularmente.
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Da família das orquídeas, a Ludisia discolor é muito usada em jardins terrestres, em pontos quase sem iluminação. Sua manutenção é pequena, sendo que o mais importante é retirar suas folhas e galhos secos. Por dispensar contato direto, a ludisia é muito usada em interiores que não recebem muita luz do sol, como salas de estar.
Como cuidar: seu cultivo deve ser sob sombra entre 80% a 90%, em terra drenável e com pedras, mas também é importante que o material tenha boa retenção de água. No verão e na primavera, é preciso irrigar com mais frequência e adubar quinzenalmente.
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Graças ao seu rápido desenvolvimento, a Hibiscus rosa-sinensis é amplamente usada em jardins brasileiros. É bastante adaptável, podendo servir tanto como cerca viva quanto como em vasos, e suas flores duram o ano inteiro.
Como cuidar: a planta deve ser cultivada a pleno sol, tolerando apenas pequenas sombras. A terra deve ser rica em material orgânico e com boa drenagem, e é importante lembrar que não suporta geadas.
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Na hora de começar a montar, de fato, seu jardim, é importante que as plantas já tenham sido escolhidas e que são de espécies ideais para o espaço reservado e para sua rotina.
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Para harmonizar o seu jardim com a sua casa, Hortenciano orienta que é preciso primeiro analisar o estilo arquitetônico. “Se a casa for de arquitetura clássica, requer um jardim mais clássico com topiaria”, exemplifica.
Falchi acredita que o trabalho do paisagista deve ser feito em conjunto com o do arquiteto, para que os dois profissionais estejam na mesma linha de pensamento e tragam soluções coesas e satisfatórias.
Também é de suma importância analisar as alturas e volumes das plantas escolhidas. Bianco ensina que o jardim serve para humanizar o espaço, assim agregando valor ao projeto arquitetônico. “O jardim tem que ser suave, e não estar ‘gritando’ no ambiente”, complementa.
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Falchi afirma que a iluminação serve para criar vida, textura e cores no jardim, além de também “trazer uma nova realidade ao espaço, de modo que esse pode ser de uma maneira à noite e ser totalmente diferente durante o dia”. O arquiteto aposta na iluminação indireta e pontual, com lâmpadas sem cor, dando foco no que for preciso e criando um efeito interessante principalmente em períodos noturnos.
Hortenciano alerta que é necessário verificar se a luz noturna não atrapalhará a fotossíntese. Para evitar esse problema, o uso de balizadores com iluminação direcionada para baixo, para que ilumine o caminho de passagem das pessoas.
Caso queira colocar iluminação para efeitos estéticos, o paisagista recomenda o uso de espetos de iluminação atrás das folhas da planta que deseja destacar.
Ter um jardim bonito e impressionante não é um privilégio de quem mora em espaços grandes. Com bastante pesquisa e cuidado, é possível dar um grande efeito mesmo no menor espaço!